Wednesday, January 11, 2012

Cais

À primeira vez em que fui ao Rio de Janeiro, decidi: A carioca é a mulher que eu quero ter e que eu quero que me tenha. Não é... Talvez seja pela tal graça que os poetas dizem que elas têm, mas prefiro dizer que é pela leveza que elas vestem. É como se a água gelada das praias de lá servisse como um ritual que separa as meninas das mulheres e só a carioca, por conviver com aquele gelo todo, fosse mulher de verdade.

A mulher do Rio quando fala Vasco, cais do porto, ou simplesmente cais, ou simplesmente porto, ou simplesmente Rio é como uma cuíca: É um lance que tu não descansas até entender como funciona, mas a cuíca, quando desvendada, é apenas um esfrega-esfrega danado que faz um barulhinho bacana. As cariocas são um esfrega-esfrega danado que faz um barulhinho bacana também, mas eu nunca me atrevo a dizer que elas são "apenas" algo.
Elas são sempre o algo incrementado.

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