Monday, January 08, 2007

O menino e o escritor(parte 1)

Estava eu, lendo um livro de meu pai chamado “Perguntar Ofende” que trata sobre as perguntas indiscretas que jornalistas fazem, mas não devem fazer a seus entrevistados, li o livro e cheguei a conclusão que, na verdade, as entrevistas que ficam para sempre, que todos lembram, geralmente são aquelas com humor, até mesmo com uma certa ironia e eu, se realmente decidir fazer uma faculdade de jornalismo, que é uma das várias opções que tenho na cabeça , com certeza iria colocar ironia em minhas perguntas aos meus entrevistados, pois para mim, textos irônicos são os melhores, os mais inteligentes, mas tudo isso foi apenas uma introdução para que entendas o texto sobre o menino que escrevia textos escondido dos pais.

Certa vez, Timótio Corte Real, menino novo, 12 anos de idade, estava lendo o Correio de Havana, jornal cubano. Timótio, então, se apaixona pelos textos do escritor Hugo Hernandes que escreve textos apoiando o governo de Fidel Castro e, de um modo bastante irônico, criticando o presidente dos EUA, George W. Bush e todo seu método de governo, chamado de bélico.

Cada vez mais encantado com os textos, o garoto resolve então começar a escrever seus próprios textos, assim como os de Hugo, ele começa escrevendo textos irônicos contra os EUA e apoiando Fidel, mas escondido de seus pais, que são de direita pró-Bush. Todo dia vendo no seu pequeno aparelho de televisão as atrocidades feitas pelo presidente americano. O menino Corte Real, então, pega seu caderninho secreto junto com seu lápis e começa a anotar suas críticas inteligentemente feitas ao presidente. Assim que seus pais(sim, eles não terão nome no texto, se é que você está se perguntando sobre isso) ele esconde o caderno e coloca no canal de desenhos animados, se sentido a pessoa de 12 anos mais alienada do mundo, coisa vista em seus olhos. Algo que seus pais não faziam há muito tempo.

Timótio esperava ansiosamente a saída de seus pais para o trabalho para, então, ter a tarde livre para ver o noticiário, ler a crônica de Hugo Hernandes do dia, se basear nele e fazer a sua. Essa era a sua rotina até a hora de seus pais voltarem, e, ele incrivelmente conseguia disfarçar muito bem que estava apenas assistindo desenhos e, se deixasse o lápis a mostra, dizia que tinha pego para desenhar alguma coisa. O garoto era realmente bom em fazer a cabeça das pessoas.(Continua na parte 2)


Nota do autor para o texto de 0 a 10: 6,5

2 comments:

  1. Anonymous5:55 PM

    Gostei gostei! O livro parece ser bem interessante.Espero a parte dois =D :*

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  2. Anonymous6:21 PM

    Com 12 anos de idade eu não via mais desenhos, não que eu me orgulhe disso :~
    Apesar do péssimo gosto pra escolher o nome das personagens (ah eu sou uma crítica muito rígida mesmo :P), a história está interessante. Só aguardo a hora do menino passar pelo SBT e se inspirar "en los rebeldes" x)
    beijinhos leon :*

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