Te conheci esses dias, moça lá do estado que eu não tinha
muita simpatia, mas que agora por tua causa eu até que gosto. Parecia legal,
parecia bonita, eu já estava meio bêbado mesmo, fui lá falar. Riste das besteiras
que eu falei, respondeste algumas outras, mas deu pra ver claramente uma coisa
muito triste: Me achaste um pé no saco. Para a tua sorte, já que é uma glória
me ter como conhecido, pessoa futuramente muito rica e dona de uma capacidade
intelectual invejável que serei, eu não me dou por vencido de primeira, como tu
podes ver por esse outro texto que eu fiz em uma situação bem semelhante e que,
se interessa saber, foi revertida pela minha graça, minha fofura e acho que
devo um pouco ao meu perfume também.
Na bem verdade, se tivesses me ignorado completamente (tá,
como fez no facebook esses dias), recusado minha solicitação de casamento no
facebook ou ainda não dado risadas lindas do meu besteirol, eu teria desistido
fáci fácil. Porque não seria o caso de tu me achares chato. Seria o caso de tu quereres
a minha morte e eu realmente espero que essa não seja a verdade. Tu queres que
eu morra? Se tivesses um pedido a fazer seria que eu caísse ali, durinho, no salão
da festa? Irias ao meu enterro? Levarias flores? Acho que vou simular a minha
própria morte para ver se tu te importarias.
Dançar realmente é uma arte muito complicada. Tem que fazer
vários movimentos ao mesmo tempo, com várias partes do corpo e ainda tem que
olhar para a outra pessoa. Realmente, tens razão. Eu mesmo sou um cara
inteligentíssimo, cheio de talentos e não sei dançar. Sou meio duro. Um amigo,
grande pé-de-valsa, certa vez tentou ensinar a mim e a outro amigo essa grande
arte que é se mexer e isso ser aclamado pelas outras pessoas. Era ensino médio, a gente era meio feio e
precisava de alguma coisa pras guriazinhas gostarem da gente. Como pudeste
perceber no dia em que te conheci, não deu muito certo.
Mas eu tentei. Eu sempre tento. Mais ou menos como a última
coisa que eu te disse no facebook e que obtive resposta: O homem não sabia ler,
não sabia escrever, não sabia fazer batata frita, mas em determinado ponto da
sua história pensou: Cara, dá pra tentar isso aí.
Eu vou tentando.
Acho seus textos incríveis Leon, e espero que eles demonstrem, mesmo que de forma não tão objetiva, a sua personalidade. Já troquei algumas palavras com você, foram poucas as vezes, porém todas gratificantes, me provando que assim como eu imaginava, você é uma pessoa que pode ser amada com muita facilidade, com simpatia e atenção que cativam a todos. Espero que algum dia possamos tomar uma xícara de chá no Café Aquários e conversar, enquanto isso não acontece, continuarei acompanhando seus textos por aqui. Até à vista.
ReplyDeletese trocarmos o chá por leite com nescau e pão com manteiga o caminho está pronto!
ReplyDeletepor mim tudo bem.
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