Tuesday, January 08, 2008

Sobre a falta de paciência repentina

Ando precisando de muitos conselhos. Ando mais bem acompanhado do que nunca fui e estou me sentindo bem assim. Só às vezes me sinto sem muita paciência para com os outros. Ultimamente, tenho tido muita vontade de ficar sozinho cinco minutos que sejam. E isso não é estranho, visto que estou mais bem acompanhado do que nunca? Caraca, tem vezes que nem eu me entendo. Deve ser porque eu sou um pé no saco mesmo.
Tenho descoberto muitas pessoas que não gostam de mim. E de novo me vem a pergunta: E isso não é estranho, visto que estou mais bem acompanhado do que nunca? Espero responder essa pergunta até o final desse texto. Até o final dessa fase. Até o final da minha vida. Como já comentado, eu sempre fui um cara sem inimigos. Nunca briguei com ninguém, nem muito menos alguém brigou comigo. Exceto minha irmã. Aí eu fico pensando: Será que então eu estou vivendo a fase mais chata da minha vida? Ou será que eu cheguei em alguma fase difícil de se passar sem nenhuma briga? Não, essa não vai ser mais uma pergunta sem resposta. Todos passaram, estão passando ou já passaram por essa fase e todos tiveram aquele certo alguém de quem não gostasse ou vice-versa. Todos. Sem exceção. De John Lennon à Marcelo Camelo, De Deus à Platão, De Antônio de Dona Nazaré à Paulo Autran.
Admito. Tenho andado muito chato com algumas pessoas ultimamente. Não vou citá-las todas aqui porque não só eu como esse texto se tornaria insuportável, mas peço-lhes desculpas. Alguns sabem de todos os meus problemas e procuram entender, outros não entendem nada. Mas nem a estes eu culpo. A responsabilidade é toda minha. Eu que não deveria ter deixado a minha chatice ultrapassar minha genteboasice, que sempre foi uma das minhas marcas registradas. Todos falavam pra mim “Leon, tu é tão legal”, hoje alguns dizem “Estás precisando de umas cosquinhas, estás muito chato hoje.” Estou, sim, precisando de umas cosquinhas. Mas das de certa pequena que não tem coragem nem de me abraçar com toda a sua pouca força. Tudo bem, os risos que tu me proporciona com a tua doçura e ingenuidade me servem como cosquinha. Mas a tua mão com a vontade única de tocar na minha ia ser de grande ajuda também.
Preciso de mais paciência, senão vou enlouquecer. Senão vou acabar sozinho. Preciso parar com essa grossura que me consumiu de uma hora para outra como um frio que chega sem nem pedir permissão. Mal educada, essa grossura. E eu não termino esse texto sem responder àquela pergunta. Não, não é de se impressionar. Quanto mais pessoas agradáveis entram no nosso círculo da amizade, mais olhar de onça vai olhar.
Desculpem, leitores e amigos.

2 comments:

  1. A paciência é um troço necessário na vida de todos... Não lembro de ter passado por situação igual à tua, mas te entendo.
    Não estás passando pela pior fase da tua vida, bem pelo contrário. Essa pode ser a melhor, só tens que aproveitar e ter coragem pra algumas coisas... No fundo fazer pela tua vida, ir atrás dos objetivos.
    Mas quem sou eu pra falar esse tipo de coisa? Também sou bem grossa às vezes, maioria delas sem intenção de ser. E o que a gente espera não são desculpas da pessoa, a gente espera é evoluir.
    MAS QUEM SOU EU PRA FALAR ISSO?
    TE AMO LEON

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  2. Anonymous5:05 PM

    LINDO

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